Escola Tom Sobre Tom

Escola de música em Pinheiros e Vila Madalena

A tão falada filosofia do Método Suzuki – Parte 3

filosofia do Método Suzuki2

A tão falada filosofia do Método Suzuki – Parte 3

Uma das principais características do Método Suzuki é a forte imagem do Triângulo Suzuki, onde existe a igualdade de relação entre o Professor, o Pai e a Criança. Onde cada um faz parte do processo, têm igual importância no desenvolvimento musical e na formação da criança, nos objetivos a serem alcançados, no sucesso a ser conquistado. Nesta parceria de três vias, o aluno, o professor e os pais, todos trabalham juntos, combinando a filosofia, a técnica e um programa de educação.

filosofia do Método Suzuki

Os pais trabalham juntamente com o professor para criar um ambiente de aprendizado agradável, especialmente em casa, e desta forma muito da motivação vem do entusiasmo de aprender e do desejo de agradar, de ser reconhecido. Os pais supervisionam a prática, para certificarem-se que o aluno siga exatamente as instruções do professor. É comum que pelo menos um dos pais tenha aulas antes mesmo do que a criança, para que ele entenda da melhor forma possível os objetivos colocados pelo professor. Eles são responsáveis por um total envolvimento afetuoso, com compreensão e encorajamento.

filosofia do Método Suzuki2
Por outro lado, o papel do professor é o de mentor, para o aluno e seus pais no estudo do instrumento. Ele os orienta a assistirem as aulas, a tomar nota dos pontos a serem praticados, e certifica-se que as lições tenham sido absorvidas pelo aluno e pelos pais, para que a prática em casa seja efetiva e bem sucedida. Para que isto seja possível, é necessário que os pais dediquem um tempo para trabalhar de perto com a criança e o professor durante a aula. O professor Suzuki dedica-se intensamente a buscar inúmeras estratégias, jogos, convocando os alunos para recitais, de maneira a envolver os alunos e seus pais.


Outro ponto de igual importância é o comprometimento da criança em dedicar-se diariamente à prática do instrumento. De participar das atividades propostas por seu professor com interesse e boa vontade, quer seja na aula individual, nas aulas em grupo, ensaios, recitais, observando as aulas de outros alunos. Estas atividades são valiosas no que diz respeito à motivação, ao aprendizado, uma vez que as crianças aprendem em observar seus colegas. Todas as apresentações mediante pequenos grupos que sejam, servem para aumentar a confiança do aluno em tocar mediante a plateias, e desta forma a criança passa a se acostumar e a gostar destas aparições e performances.

Como vemos, neste triângulo, existe um pé de igualdade entre as partes, onde a união, o desempenho, a boa vontade, a responsabilidade e a importância dada à cada um dos integrantes deste processo de aprendizado, resultará no sucesso desta metodologia.


Por Clises Marie Carvajal Mulatti – Certificate in Piano Pedagogy with Suzuki Emphasis, Holly Names College, CA, USA. Participação em Festivais de Música em Lima, Peru e Santiago do Chile. Observação de classes na School of Strings, New York, USA. Cursos da Pedagogia Dalcroze, The Julliard School, New York-USA com Bob Abramson; Institut Jaques Dalcroze, Geneve-CH; Longy School of Music, Massachusetts, USA com Lisa Parker; Dalcroze Workshops at Carnegie Mellon University, Pittsburg, Pennsylvania-USA, com Marta Sanchez. Cursos com Iramar Rodrigues, professor do Instituto Jaques Dalcroze, Genebra, realizados em São Paulo, Brasil.

Professora de Piano, Piano Suzuki e Curso de Jogos e brincadeiras musicais Tom sobre Tom – Escola de Música.